
Quase 40% dos voos internacionais são cancelados nos aeroportos brasileiros e o principal motivo para os problemas é a presença de nuvens vulcânicas em boa parte do céu do Estado do Rio Grande do Sul, causadas pela erupção do Puyehue, no sábado, 4.
Segundo a Força Aérea (FAB), a camada parecia concentrada nesta manhã, entre 7 mil e 10 mil metros de altitude. A aérea com ocorrência de nuvens diminuiu, depois de chegar a cerca de 70% do território do Estado durante a madrugada.
A camada continua se deslocando para cima e chegou a Florianópolis, Santa Catarina.
Se mantida as atuais condições meteorológicas, a tendência é que as nuvens sigam para o Oceano Atlântico.
O monitoramento das nuvens é feito pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), que coordena que as aéronaves voem acima ou abaixo da camada.
Entre os aeroportos com maior índice de atrasos e cancelamento está o de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde 8 de 28 voos programados foram cancelados e um deles atrasou. Em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, as três partidas internacionais previstas foram canceladas, assim como em Florianópolis, que teve a única decolagem cancelada. No Galeão, no Rio de Janeiro, metade das 14 partidas foram canceladas e uma decolou com atraso.
Segundo a FAB, o Aeroporto de Curitiba opera apenas para decolagens em ocorrência da meteorologia.
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